quinta-feira, 24 de maio de 2012

- 24 DE MAIO- DIA NACIONAL DOS CIGANOS.


Queridos irmãos,
Dia Nacional do Cigano é comemorado oficialmente no Brasil no dia 24 de maio. Foi comemorado pela primeira vez em 24 de maio de 2007, com uma programação especial da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Como parte da programação, foi lançado o carimbo e o selo cigano, pelas Empresas Brasileiras de Correios e Telégrafos (ECT), em homenagem ao fato histórico da participação do povo cigano na facilitação das comunicações. Também foi feito o anúncio da Cartilha de Direitos da Etnia Cigana, por meio da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. O povo cigano inclui os Roms, Sintos e Calons, todos originados de um povo nômade oriundo do norte da Índia.
Dia Nacional do Cigano foi instituído em 25 de maio de 2006 por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reconhecimento à contribuição da etnia cigana na formação da história e da identidade cultural brasileira. No calendário cigano, o dia 24 de maio é dedicado a Santa Sara Kali.

SANTA SARA DE KALI, ORIENTADORA ESPIRITUAL DOS CIGANOS

Santa Sara de Kali  é  Orientadora Espiritual dos Ciganos.  Ela os orienta para o bom andamento das missões espirituais,portanto, não devemos confundir tal fato com Sincretismos, pois Santa Sarah é tida como orientadora espiritual e não como patrona ou imagem de algum sincretismo.


CIGANOS NA UMBANDA
 Os ciganos pertencem à uma linha de trabalhadores espirituais que busca seu espaço próprio pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a humanidade. Seus préstimos são valiosas contribuições no campo do bem-estar pessoal e social, saúde, equilíbrio físico, mental e espiritual, e tem seu alicerce em entidades conhecidas popularmente com "encantadas".

Por serem entidades  com um  Amor incondicional à proteção da natureza,encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas práticas por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.
Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues às outras entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram, na Umbanda, uma maneira mais rápida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.

São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.

Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral com imagens bem simples,bijuterias, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares. Trabalham também com as energias do Oriente, com cristais incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas
Trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas. Cheios de simpatias espirituais, os espiritos ciganos trabalham para a cura de doenças espirituais.
Os ciganos, dentro da ritualistica umbandista, falam a língua " portunhol", alguns, poucos, falam o romanes língua original dos ciganos. As incorporações acontecem geralmente em linha própria, mas nada impede que eles possam a vir trabalhar na linha de Exú.



terça-feira, 22 de maio de 2012

AGORA É LEI, SARAVÁ UMBANDA !!!!



 
                                                        Símbolo da Umbanda

                                                                                               
                                                                                

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional da Umbanda, que será comemorado, anualmente, em 15 de novembro.


Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Brasília, 16 de maio  de 2012;

191o da Independência e

124o da República.


       DILMA ROUSSEFF

                                                            PRESIDENTA DA REPÚBLICA


Além da presidenta, assinaram a Lei as ministras da Secretaria de Política de Promoção e igualdade Racial, Luiza Bairros ,e da Cultura, Anna de Holanda.

ORIGEM:
A Umbanda é uma religião genuinamente brasileira, mas com raizes africanas, que se constituiu no início do século passado. A data de 15 DE NOVEMBRO, já consagrada à comemoração da Umbanda ,reporta-se ao dia, do ano de 1908, em que o médium Zélio de Moraes recebeu, em Niterói, através de sua entidade o Caboclo das Sete Encruzilhadas, a missão de fundar o novo culto.

 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

HOMENAGEM AOS PRETOS VELHOS- 2012



 Atribuições dos Pretos Velhos
Eles representam a humildade, força de vontade, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de ponto de referência referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos espíritos sem luz. Não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram foram submetidos no passado. 


 CARACTERISTICAS:
Todos os Pretos-Velhos vem na linha das Almas, mas cada um vem na irradiação de um Orixá diferente.
Fios de Contas (Guias)
Muitos dos Pretos-Velhos Gostam de Guias com Contas de Rosário de Nossa Senhora, alguns misturam favas e colocam Cruzes ou Figas feitas de Guiné ou Arruda.
Roupas
Preta e branca; carijó (xadrez preto e branco). As Pretas-Velhas às vezes usam lenços na cabeça e/ou batas; e os Pretos-Velhos às vezes usam chapéude palha.
Bebida
Café preto, vinho tinto, vinho moscatel, cachaça com mel (às vezes misturam ervas, sal, alho e outros elementos na bebida).




Cozinha Ritualística
Tutu de feijão preto
Bolo de Fubá
Broa 
Mingau do céu (É um mingau feito de maizena e leite de vaca (às vezes com leite de coco), sem açúcar ou sal, colocado em tigela de louça branca. É comum colocar-se uma cruz feita de fitas pretas sobre esse mingau, antes de entregá-lo na natureza.)
Bolinhos de tapioca
Os bolinhos de tapioca são feitos colocando-se a tapioca de molho em água quente (ou leite de coco, se preferir), de modo a inchar. Quando inchado, enrole os bolinhos em forma de croquete e passe-os em farinha de mesa crua. Asse na grelha. Colocar os bolinhos em prato de louça branca podendo acrescentar arruda, rapadura, fumo de rolo, etc.

Feijoada
 Obs: Nas sessões festivas de Pretos-Velhos, é usual servir a tradicional feijoada completa, acompanhada de couve à mineira e farofa.

Louvados sejam todos os pretos-velhos.
Louvados sejam vós que formais o santíssimo rosário da Virgem Maria.






segunda-feira, 14 de maio de 2012

13 E MAIO - SALVE TODOS PRETOS VELHOS

HISTÓRIA



As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc; subjugaram nações africanas, fazendo fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma. Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas e em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França. Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros: Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África. Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo financiando as guerras e fazendo dos vencidos escravos. No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII.XVIII. Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os bantos; cabindos; sudaneses; iorubás; geges; hauçá; minas e minas e malês.
 A valorização do tráfico negreiro, fonte da riqueza colonial, custou muito caro; em quatro séculos, do XV ao XIX, a África perdeu, entre escravizados e mortos 65 a 75 milhões de pessoas, e estas constituiam uma parte selecionada da população. Arrancados de sua terra de origem, uma vida amarga e penosa esperava esses homens e mulheres na colônia: trabalho de sol a sol nas grandes fazendas de açúcar. Tanto esforço, que um africano aqui chegado durava, em média, de sete a dez anos!  Em troca de seu trabalho os negros recebiam três “pês”: Pau, Pano e Pão. E reagiam a tantos tormentos suicidando-se, evitando a reprodução, assassinando feitores, capitães-do-mato e proprietários.
 Em seus cultos, os escravos resistiam, resistiam, simbolicamente, à dominação. A “macumba” era, e ainda é, um ritual de liberdade, protesto, reação à opressão. As rezas, batucadas, danças e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravidão.
 A resistência também acontecia na fuga das fazendas e na formação dos quilombos, onde os negros tentaram tentaram reconstituir sua vida africana. Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi (protegido de Ogum). 
Os negros que se adaptavam mais facilmente à nova situação recebiam tarefas mais especializadas, reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domésticos) e outros, ganharam alforria pelos seus senhores ou pelas leis do Sexagenário, do Ventre livre e, enfim, pela Lei Áurea.
 A Legião de espíritos chamados “Pretos-Velhos” foi formada no Brasil, devido a esse torpe comércio do tráfico de escravos arrebanhados da África. Estes negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária uma união representativa da língua, culto aos Orixás e aos antepassados e tornaram-se um elemento de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África. Eles conseguiram preservar e até modificar, no sincretismo, sua cultura e sua religião. Idosos mesmo, poucos vieram, já que os escravagistas preferiam os jovens e fortes, tanto para resistirem ao trabalho braçal como às exemplificações com o látego. Porém, foi esta minoria o compêndio no qual os incipientes puderam ler e aprender a ciência e sabedoria milenar de seus ancestrais, tais como o conhecimento e emprego de ervas, plantas, raízes, enfim, tudo aquilo que nos dá graciosamente a mãe natureza. Mesmo contando com a religião, suas cerimônias, cânticos, esses moços logicamente não poderiam resistir à à erosão que o grande mestre, o tempo, produz sobre o invólucro carnal, como todos os mortais. Mas a mente não envelhece, apenas amadurece. Não podendo mais trabalhar duro de sol a sol, constituíram-se a nata da sociedade negra subjugada. Contudo, o peso dos anos é implacavelmente destruidor, como sempre acontece: a morte.
 Mas eles voltaram. A sua missão não estava ainda cumprida. Precisavam evoluir gradualmente no plano espiritual. Muitos ainda, usando seu linguajar linguajar característico, praticando os sagrados rituais do culto, utilizados desde tempos imemoriais, manifestaram-se em indivíduos previamente selecionados de acordo com a sua ascendência (linhagem), costumes, tradições e cultura. Teriam que possuir a essência intrínseca da civilização que se aprimorou após incontáveis anos de vivência.
Formação da Falange dos Pretos-Velhos na Umbanda
Depois de mortos, passaram a surgir em lugares adequados, principalmente para se manifestarem. Ao se incorporarem, trazem os Pretos-Velhos os sinais característicos das tribos a que pertenciam. Os Pretos-velhos são nossos Guias ou Protetores, mas no Candomblé, são considerados Eguns (almas desencarnadas), e e decorrente disso, só têm fio de conta (Guia) na Umbanda. Usam branco ou preto e?branco. Essas cores são usadas porque, sendo os Pretos-Velhos almas de escravos, lembram que eles só podiam andar de branco ou xadrez preto e branco, em sua maioria. Temos também a Guia de lágrima de Nossa Senhora, semente cinza com uma palha dentro. Essa Guia vem dos tempos dos cativeiros, porque era o material mais fácil de se encontrar na época dos escravos, cuja planta era encontrada em quase todos os lugares. O dia em que a Umbanda homenageia os Pretos-Velhos é 13 de maio, que é a data em que foi assinada a Lei Áurea (libertação dos escravos).
O NOMES DOS PRETOS-VELHOS
Há muita controvérsia sobre o fato de o nome do Preto-Velho ser uma miscelânea de palavras portuguesas e africanas. Voltemos ao passado, na época que cognominamos “A Idade das Trevas” no Brasil, dos feitores e senhores, senzalas e quilombos, sendo os senhores feudais brasileiros católicos ferrenhos (devido à influência portuguesa) não permitiam a seus escravos a liberdade de culto. Eram obrigados a aprender e praticar os dogmas religiosos dos amos. Porém eles seguiram a velha norma: contra a força não  há resistência, só a inteligência vence. Faziam seus rituais às ocultas, deixando que os déspotas em miniatura acreditassem estar eles doutrinados para o catolicismo, cujas cerimônias assistiam forçados. As crianças escravas recém-nascidas, na época, eram batizadas duas vezes.
 A primeira, ocultamente, na nação a que que pertenciam seus pais, recebendo o nome de acordo com a seita. A segunda vez, na pia batismal católica, sendo esta obrigatória e nela a criança recebia o primeiro nome dado pelo seu senhor, sendo o sobrenome composto de cognome ganho pela Fazenda onde nascera (Ex.: Antônio da Coroa Grande), ou então da região africana de onde vieram (Ex.: Joaquim D’Angola). D’Angola). O termo “Velho”, “Vovô” e “Vovó” é para sinalizar sua experiência, pois quando pensamos em alguém mais velho, como um um vovô ou uma vovó subentendemos que essa pessoa já tenha vivido mais tempo, adquirindo assim sabedoria, paciência, compreensão.
 É baseado nesses fatores que as pessoas mais velhas aconselham. No mundo espiritual é bastante semelhante, a grande característica dessa linha é o conselho.? É devido a esse fator que carinhosamente dizemos que são os “Psicólogos da Umbanda”.

Eis aqui, como exemplo, o nome de alguns Pretos-Velhos:
Pai Cambinda (ou Cambina), Pai Roberto, Pai Cipriano, Pai João ,Pai Congo, Pai José D’Angola, Pai Benguela, Pai Jerônimo, Pai Francisco, Pai Guiné, Pai Joaquim, Pai Antônio, Pai Serafim, Pai Firmino D’Angola, Pai Serapião, Pai Serapião, Pai Fabrício das Almas, Pai Benedito D´Angola, Pai Julião, Pai Jobim, Pai Jobá, Pai Jacó, Pai Caetano, Pai Tomaz, Pai Tomé, Pai Malaquias, Pai Dindó, Vovó Maria Conga, Vovó Manuela, Vovó Chica, Vovó Cambinda (ou Chica, Vovó Cambinda (ou Cambinda  (ou Cambina), Vovó Ana, Vovó Maria Vovó Maria Maria Redonda, Vovó Catarina, Vovó Luiza, Vovó Rita, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Quitéria, Quitéria, Quitéria, Vovó Mariana, Vovó Maria da Serra, Vovó Maria de Serra, Vovó Maria de Minas, Vovó Rosa da Bahia, Vovó Maria do Rosário, Rosário, Rosário," Vovó Benedita     D´Aruanda." ( em negrito, avós de nossa Tenda)
 Obs: Normalmente os Pretos-Velhos tratados por Vovô ou Vovó são mais velhos  do que aqueles tratados por Pai, Mãe, Tio ou Tio ou Tia). 
Adorei as almas!!!!

AOS SÁBIOS PRETOS VELHOS...


Meu pensamento eleva-se ao teu espírito e peço Agô.
Que tuas guias sejam o farol que norteie minha vida.
Que vossa pemba trace o caminho certo para todos os meus actos.
Que vossas palavras, tão cheias de compreensão e bondade, iluminem minha mente e meu coração.

Que teu cajado me ampare em meus tropeços.
Ontem te curvastes aos senhores...
Hoje, ajoelho-me aos teus pés pedindo que intercedas junto a Oxalá por mim e por todos que neste momento clamam por vós.
Maleme e paz sobre meu lar e que a luz divina de Deus, se estenda pelo mundo.
E que o grito de todos os orixás sejam o sinal de vitória sobre todas as demandas de minha vida.

Maleme as almas.
Maleme para todos os meus inimigos, para que saiam do negrume da vingança.
E encontrem fonte fecunda e clara do amor e caridade.
                                                     Louvados sejam todos os pretos-velhos.


      Louvadas sejam todas as Santas Almas Benditas. Tenham piedade de nós...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

HOMENAGEM A OGUM- SANTUÁRIO- 2012

Motumbá queridos filhos (as), irmãos (as), enfim, a todos que nos ajudaram na concretização de mais um ano em comemoração a Pai ogum, fica aqui nosso agradecimento a aqueles que foram conosco, ( Luíz, Luiz Henrique, Nyara, Simone, Ninha, D. cecília, Lucia, Senhor Osvaldo) e aos filhos  que não puderam ir por estarem trabalhando mas estavam conosco em pensamento  ( Marcio, Paschoal, Andréia, Andréia Squarça, Misse ) muito obrigada, que Deus cubra a todos com bençãos de saúde e prosperidade.
Axé de Olorum a todos, que Pai Ogum, lhes protejam dia e noite, noite e dia abrindo os caminhos por onde passarem...
Axé!!!!

"OGUM" - "SÃO JORGE"- "ARES" - "MARTE" SINCRETISMOS...


OGUM- Senhor da Guerra

MARTE- Deus Romano da guerra
                                                     ARES - Deus da guerra- Grego                      SÃO JORGE-
SÃO JORGE / OGUM SÃO JORGE é Santo e está no céu assim como OGUM está no ORUM, E ARE E MARTE estão no OLÍMPO. O Sincretismo é real, e importante para a preservação do mito , que mantém a devoção a esta energia divina, perpetuando-a. A devoção á São Jorge veio da época das cruzadas, espalhando-se rapidamente pelo ocidente. Em dezembro 1864 a março de 1879 houve a Guerra do Paraguai e a Tríplice Aliança, composta por Brasil, Argentina e Uruguai, foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul. Nas tropas brasileiras, havia forte presença negra e as tropas a cada batalha invocavam a proteção de ogum, seja diretamente ao orixá, seja na forma de São jorge, o que talvez explique os pontos cantados a ogum: " ogum jurou bandeira, nos campos de Humaitá." Humaitá é o local onde ocorreu uma das mais importantes batalhas desta guerra, sendo ao mesmo tempo o nome atribuido à região do mundo invisível - no ORUM - que se acredita seja a morada de Ogum. São jorge é considerado o mártir dos primeiros tempos do cristianismo. Durante a idade Média, transformou-se num símbolo idealizado da coragem guerreira, desbravador de caminhos. No brasil, sob a roupagem de São jorge , é sem dúvida um dos Santos mais populares.Na sua imagem, São jorge não mata o dragão, ele é apenas submetido a sua lança, que simboliza a consciência; o dragão simboliza o negativismo; o cavalo branco, significa a força espiritual. Portanto, O Guerreiro Jorge faz uso da sua consciência (lança) e submete o negativismo (dragão) apoiado sobre a força espiritual ( cavalo branco). Como quase tudo na mística religiosa, um grande simbolismo oculto!!! ARES E MARTE Ares é filho de Zeus e Hera, é o deus da guerra assim como sua meia-irmã Atena, mas diferente de sua irmã que é deusa da guerra estratégica, Ares é deus de uma guerra mais cruel, uma guerra só pela chacina e pelo sangue. Ares é visto como um tipo de demônio, tem uma carroça com rédeas de ouro para quatro cavalo que soltam fogo, de acordo com uma das histórias dos Argonautas quando eles iam para o templo das Amazonas (filhas de Ares) eles foram atacados pelas aves sagradas de Ares que jogavam penas afiadas como dardos, eram elas as corujas, os mochos, os pica-paus e os abutres. Havia um estátua de Ares acorrentado na cidade de Esparta, para que o espírito de guerra nunca deixasse a cidade, Ares quando ia para as batalhas vinha acompanhado de seus filhos Deimos e Phobos, de sua irmã Éris e de quatro demônios chamados Kydoimos, Makhay, Hysminai e Polemos. Ares teve vários casos com Afrodite a esposa de seu irmão Hefesto. Marte era o deus romano, filho de Júpiter e Juno, equivalente a Ares na mitologia grega. Em contraste com sua irmã Minerva, que representava a guerra justa e diplomática, ele era o deus da guerra sangrenta, por isso tinha como características, a agressividade e a violência. Devido a sua rixa com Minerva, os dois irmãos acabaram se opondo na Guerra de Tróia. Enquanto Minerva protegia os gregos, Marte ajudava os troianos, que posteriormente perderam a guerra para os gregos e Minerva. Mesmo sendo cruel e rude, Marte se apaixonou por Vênus, a deusa do amor. A deusa manteve relações extraconjugais com ele, pois já era casada com Vulcano. Do amor entre Marte e Vênus, nasceu Cupido. Outro fato importante é que os moradores de Roma se consideram mitologicamente descendentes de Marte, pois Rômulo era filho de Ília, princesa de Alba Longa, e Marte. Mitologia Romana - Mitologia - Brasil Curiosidade: o planeta marte tem o nome desse deus, pois marte é vermelho, cor de sangue, algo que Marte adora. FONTE:pesquisa wikipédia e reflexões pessoais.