segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O ALHO EM NOSSA HISTÓRIA

A importância e a representatividade do alho na história da humanidade são indiscutíveis. No antigo Egito, 7kg de alho eram suficientes para comprar um escravo e, até os meados do seculo XVIII, os siberianos pagavam os seus impostos em alho. Alho e cebola eram ingredientes essenciais na dieta dos escravos e operários para que não adoecessem.

Alho deriva da palavra céltica> All ( picante, acre) planta de origem asiática. Há milhares de anos o alho é conhecido por suas propriedades místicas e terapêuticas.

A nenhuma outra planta na história do mundo foi atribuído tamanho poder de destruir malignidades , poder este afinado com suas qualidades medicinais.

Ao longo da Antiguidade, o alho foi considerado uma proteção contra mal-olhado. No Egito moderno, continua-se a realizar uma festa na qual o alho é comido, usado e esfregado nas portas e janelas para manter as forças do mal afastadas. Atualmente, é usado como erva culinária medicinal em todo mundo.
Indicações:
Contra hipertensão, picadas de insetos, diurético, expectorante,antigripal, desinfetante, febrífugo, anti-inflamatório, antisséptico, vermífugo( lombriga, solitária e ameba) e ácido úrico.

Segundo relatos, os egípcios já utilizavam o alho há 5.000 anos antes de Cristo para fornecer-lhes mais vigor e resistência contra doenças, pois já conheciam suas propriedades estimulantes.

Os Babilônios usavam o alho para limpeza dos intestinos e cabeças. Os gregos, os romanos, os vikings, os indianos e os judeus, usavam o alho como anti-parasitário e para combater melancolia.Na idade média, foi usado para combater a peste bubônica. Durante a primeira guerra mundial, os soldados russos e os médicos carregavam alho para auxiliar nas feridas e impedir infecções. Além disso, o alho cru acalma rapidamente as picadas de insetos e contem um ótimo valor nutricional, possuindo vitaminas (A1, B2, B6, C ) aminoácidos, sais minerais (ferro,silício, iodo) , enzimas e compostos biologicamente ativos, como a alicina.

USO MEDICINAL DO ALHO


-insônia: esmagar um dente de alho em uma xícara de leite quente. Deixar em infusão por dez minutos e após beber.

-cataplasma: espremer alguns dentes de alho, colocando sobre uma lã quente. Aplicar sobre a região afetada: reumatismo, tumores. Colocando ao longo da coluna espinhal e em cima do tórax de crianças, é muito útil em pneumonia; colocando em cima da região da bexiga, tem demonstrado eficácia na descarga de urina quando a retenção e devido a bexiga paralisada;

-decocção de alguns dentes de alho amassados em leite açucarado: Deixar ferver por um minuto. Tomar duas a três colheres ao dia: vermes;

-inflamação na garganta: um dente de alho batido, sumo de limão e uma colher de mel de abelha. Mistura-se e aplica-se na região interna da garganta;

-xarope expectorante de alho e gengibre: faça uma mistura de 250 ml de gengibre ralado e 250 ml de alho amassado e coloque em um litro de vidro bem limpo, ocupando aproximadamente a metade do espaço; adicione 100 ml de pinga, uísque ou conhaque; complete com mel de abelha deixando apena o espaço para a rolha.

Lacre a rolha com cera, resina ou breu e guarde em um armário escuro por cerca de seis meses.Tomar uma colher de sopa duas a três vezes ao dia.

USO DO ALHO NA UMBANDA E CANDOMBLÉ

Para defumar uma casa carregada e com presença de eguns,contra a inveja e olho gordo, a palha do alho e casca de cebola são ideias.

LENDA
Uma lenda islâmica afirma que o diabo foi expulso do paraíso, brotou uma planta de alho no chão pisado pelo pé esquerdo e que uma cebola nasceu da marca do seu pé direito. A opinião daqueles povos com respeito ao alho era tão elevada que servia também como meio aos feiticeiros em seus costumes.

domingo, 30 de outubro de 2011

HOMENAGEM A OXUM - 2011

Quem entrar nas Águas da Mamãe Oxum à procura de ouro, certamente encontrará.
Não a pepita em si. Encontrará o OURO DE DEUS, que nunca perece e nem se esconde entre cascalhos, mas é capaz de atrair para as nossas vidas todas as Bênçãos da Prosperidade.

Para entrar nessas Águas não é preciso levar e nem ficar girando e girando a bateia, no demorado processo de peneirar, separando o cascalho.
Para entrar nelas é preciso abrir o coração e as mãos, entregando-se ao Coração Divino da Mãe do Amor e se despojando dos desejos de posse e de controle.
É preciso livrar-se dos apegos, soltar as ilusões, para banhar-se na doçura de mel dessas Águas.
Quem entra sai um ser renovado, modificado intimamente, renascido, aberto e liberto.
Um ser que olha para as Águas , ali vê o CRIADOR e a Criação, espelhados, unidos, abraçados para toda a eternidade.

As Águas da Mamãe Oxum correm tranquilas nas fontes e rios e descem majestosamente nas cachoeiras, espalhando as Vibrações do Amor Maior por onde passam.
Vão a todos os lugares porque também evaporam e tornam à terra, como gotinhas poderosas no preparo da germinação, concebendo vidas e mais vidas, como agentes silenciosos da Vida Maior.

Quem poderá almejar maior riqueza?
Quem poderá nos tirar tamanha riqueza?
Salve o OURO e as Águas da Mamãe Oxum!
Salve o Divino Mel que verte sobre nós, do Coração da Mãe do Amor Maior!
Salve a Divina Senhora da Concepção!

Ora iê iê Mamãe Oxum, Ora iê iê!!!











ERÊSOGUM
XANGÔ
EPARREY!!!







segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A DANÇA DOS ORIXÁS

Sensual, guerreira, manhosa, a dança dos orixás é fascinante. Das mais de quinhentas danças que a interligação de culturas semeou de norte a sul do território brasileiro, três fontes ficaram evidenciadas: a indígena, bem caracterizada pela coreografia dos caboclinhos (ou cabocolinhos) originários dos cucumbis; a européia, através do pezinho, das tiranas ou dos schottish, e, por ultimo, a influência africana, via candomblé e umbanda. As danças dos orixás são a razão determinante do fascínio e da multicriatividade que se vê comumente nos passos do samba na atualidade.

Com suas cores, metais, alimentos, domínios no Universo, saudações e, aqui ressaltadas, as danças, os orixás povoam a cultura brasileira desde os tempos da colonização. Estão presentes em todas as nossas artes, notadamente no samba, um dos símbolos internacionais da brasilidade. De suas coreografias deve-se ressaltar:Bravun, de origem keto, é o ritmo percutido com varetas, que rege a dança dos Exus, com domínio nas aberturas de rua e encruzilhadas. Mensageiro por excelência, Exu apresenta-se numa dança serpenteada, as mãos ora levantadas para o orun (céu), ora para o aye (terra), os quais ele interliga. A comissão de frente nas escolas de samba, em especial a partir dos anos 60, executa inúmeros de seus passos.


É também no ritmo bravun que se realiza a dança de Ogun, orixá do ferro. A coreografia de Ogun tem a dança bem agitada, os passos mais acelerados, braços movimentados para o alto e à frente, na horizontal, nesta última parte como a cortar lanças e defender-se de adagas com escudo imaginário, ações típicas de sua essência guerreira.Aguerê é a forma coreográfica com a qual se expressa Oxossi, o dono das matas. A dança de Oxossi é de especial beleza. Muito rápida, compõe-se de inúmeras fugas e contrafugas. Em esquivas ligeiras, projeta o bailado por toda a extensão do ambiente. O corpo corcoveia, vai ao chão, pára, observa e retoma as mesmas atividades anteriores. Não tendo a posse do arco e flecha, símbolos de Oxossi, quem para ele dança abre o polegar e indicador da mão direita, formando um angulo reto, enquanto os demais dedos desta mão se fecham. O indicador da mão esquerda, esticado, toca a falange, a falange o polegar da direita, criando a imagem do arco engatilhado.

O aguerê é também o ritmo para a coreografia de Iansã, que domina os ventos e a tempestade. Além da rapidez, das fugas e contrafugas próprias de Oxossi, a dança de Iansã tem como propriedade feminina o enlaçar dos braços. A partir desses meneios desenvolve-se o "iruechim", uma ondulação flutuante de mãos com os braços erguidos, comumente chamada de quebra-pratos, e na qual se utiliza um feixe de fios de rabo de cavalo. O "iruechim" é uma evocação aos eguns (espírito dos mortos), simbolizando a vida física que se quebrou, se foi, ou melhor, passou para outro estágio.

Vamos então passar para a dança de Oxumaré, que tem nas sete cores do arco-íris o seu domínio. Sua coreografia é toda serpenteada (sendo a serpente um de seus símbolos), ainda trabalhando-se com o Aguerê.

A nação ijexá empresta seu nome ao ritmo fracionado - quebradinho - e também a forma de dança que dele advém. O ijexá é a animação coreográfica de orixás poderosos, a exemplo de Oxum, a deusa da água doce e do amor, e Iemanjá, a deusa do mar e da maternidade. Seus passos no ijexá são miúdos, lentos, delicados. Lua, meia-lua, como reproduzem os bailarinos clássicos ao representa-la. Os braços de Oxum e Iemanjá conduzem o ritmo do corpo como se fora a puxada de remos, ora para frente, ora para trás. Elas reproduzem também uma sensual mexidinha dos ombros. Orixás da beleza, do encantamento, essas deusas dançam segurando e batendo a barra da saia, para onde olham, como a procura da imagem de suas graças no espelho das águas.

O ijexá é igualmente usado na dança de Ossanha, que se reproduz em passos semicirculares, a perna direita a frente da esquerda, rastejando a planta dos pés ora para direita, ora para esquerda. Ossanha dança com os braços e mãos multidirecionados, como a distribuir as folhas e raízes da sua essencialidade curativa.

Opanijé é a coreografia de Omulu, Obaluaê, que dominam o sol, a terra e, notadamente, as doenças epidêmicas. A dança é exercida em três passos a um lado, os braços erguidos ao céu; igual andamento para o outro lado, novamente os braços alçados. De volta a base, então os três passos serão para frente. Sem tirar nem por, é um dos principais movimentos das alas carnavalescas para se arremeterem a frente sem abrir claros na harmonia do desfile das escolas de samba.

Alujá é a dança de Xangô, a mais viril e agressiva de todas as coreografias dos santos africanos, já que é este o dominador do raio, do fogo e, sobretudo, da justiça. Como guerreiro, sua coreografia é dominada pela simulação de golpes de machado, um de seus símbolos. Num momento, ele rasga o espaço para frente, noutros cruza sua arma com o imaginário opositor. De forma impetuosa, uma coxa a frente, o tronco e impulsionado para frente e, em seqüência, para um dos lados a coreografia vai ocupando todo o espaço que lhe é dado. Para executa-la bem, há de ter muito vigor físico.

O ibin tem duas vertentes, porque o próprio orixá Oxalá se subdivide. Quando aparece como Oxaguian, sua coreografia tem mais vibração, mas é executada a passos curtos, curtíssimos, para a direita e esquerda, ao tempo em que os braços movimentam-se para o alto, elevando sua espada para o céu. São passos semelhantes aos de Ogum, contudo, regidos pela brandura e suavidade. Como Oxalufan (o Oxalá mais velho), ao dançar, a composição do corpo é arqueada. Amparado no Opaxoro (o cetro) ele praticamente caminha, passo a passo, com intervalos vibratórios da cabeça aos pés. A coreografia de Oxaguian dá postura as baianas das escolas de samba, excetuando-se a rodada do corpo.


Texto de José Carlos Rego

AS CRIANÇAS NA UMBANDA.

“Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus”. Essa frase dita pelo Mestre Jesus, assim como todo ensinamento por ele passado nos traz uma grande verdade. Esse Reino dos Céus, que para nós umbandistas pode ser chamado de Aruanda, está repleto deles. São Erês, Ibejís, Curumins..., espíritos infantis que abraçaram não só o Cristo Divino, como também suas máximas de “amar ao próximo e praticar a caridade”.


A Linha das Crianças, cujos membros baixam nos centros de Umbanda é de todas a mais misteriosa.
Esses espíritos infantis nos surpreendem pela ternura, inocência, argúcia,alegria, carinho e amor que vibram quando baixam em seus médiuns.
O arquétipo não foi fornecido pelo lado material da vida, pois uma criança com seus 4, 5 ou 7 anos de idade, por mais inteligente que seja, não está apta intelectualmente a orientar adultos atormentados por profundos desequilíbrios no espírito ou na vida material.
Quem forneceu o arquétipo foram os seres que denominamos “encantados da natureza”.
Não foi baseado em espíritos de crianças que desencarnaram que essa linha foi fundamentada e sim, nas crianças encantadas da natureza amparadas pelos orixás, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e
alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos naturais.
Os espíritos que se manifestam na linha das crianças atendem pessoas e auxiliam-nas com
seus passes, seus benzimentos e suas magias elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade
enquanto brincam com seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores
do seu arquétipo. Ele é tão forte que adultos encarnados sisudos se transfiguram e se tornam
irreconhecíveis quando incorporam suas “crianças” ou Eres.
A presença desses espíritos infantis é tão marcante que mudam o ambiente em pouco tempo,
descontraindo todos os que estiverem à volta deles.
Todo arquétipo só é verdadeiro se for fundamentado em algo pré-existente. O arquétipo
“Caboclo” fundamentou-se no índio brasileiro e no sertanejo mestiço. O arquétipo “Preto-Velho”
fundamentou-se no Preto já ancião, rezador, mandingueiro e curador.
O arquétipo “Criança” fundamentou-se na inocência, na franqueza e na ingenuidade dos
seres encantados ainda na primeira idade: a infantil.
E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas por espíritos nesse estagio evolutivo,
conhecido no lado oculto da vida como “estágio encantado”. Nessas dimensões da vida vivem eles e
suas mães encantadas, todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo
seus excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles não serão enviados à
dimensão humana para encarnarem.
A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em depressão e caiam no
autismo ou regressão emocional, muito comum nessas dimensões.
Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os “contos de fadas” do imaginário
popular foi capaz de descrever ou criar.
Cada reino tem uma Senhora, uma mãe encantada a regê-lo. E há toda uma hierarquia a
auxiliá-la na manutenção do equilíbrio para que os milhares de espíritos infantis sob suas guardas
não regridam, e sim, amadureçam lentamente até que possam ser conduzidos ao estágio evolutivo
posterior. O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as Mães Orixás, sustentando-o,
e também estão os Pais Orixás, guardando-o e zelando pela integridade desses espíritos infantis.
A literatura existente sobre esse estágio se restringe a alguns livros de nossa autoria que
abordam o estágio encantado da evolução dos espíritos.
Mas que ninguém duvide da sua existência, porque ele realmente existe e não seriam
“crianças” humanas recém-desencarnadas e que nada sabiam de magia ou de orixás que iriam
realizar os prodígios que os “Erês” realizam em benefício dos frequentadores das suas sessões de
trabalhos ou com as forças da natureza quando são oferendados em jardins, à beira-mar, nas
cachoeiras ou em bosques frutíferos.
Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os Orixás encantados, os regentes
da evolução dos espíritos ainda na “primeira idade”.


por Mestre Rubens Saraceni

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

OGUM NÃO É SÃO JORGE...

Os negros ao desembarcarem da África aqui no Brasil, trouxeram em seus corações e mentes o amor pelos seus Deuses que sem dúvida alguma foi considerado pelos "senhores" deuses pagãos.
O ideal de liberdade é inerente à própria condição do ser humano. Mesmo o mais vil dos assassinos sonha com a liberdade. O que se dizer então do homem que nascendo livre nas savanas africanas e reduzido à humilíssima condição de escravo, sem nada ter feito para merecer esse castigo. Assim, em seus sonhos de liberdade, o negro africano via em OGUM, o
Orixá da guerra, a força que necessitava para conseguir sua liberdade.

Um dia o negro empunharia a lança e a espada de OGUM, mataria os brancos, vingando amigos e parentes mortos por estes e tomaria de uma de suas grandes canoas (caravelas) e voltaria à sua terra natal.
Diante do exposto, cultuar OGUM era, para o negro africano, vital. Era ele quem os ajudaria na batalha, lhe daria forças e quem sabe lhe emprestasse a coragem de que tanto necessitava.
A figura de SÃO JORGE nos mostra um homem todo coberto com uma armadura de aço, ferindo com uma lança, o dragão, símbolo do mal. O OGUM que o negro conhecia e que era o Orixá do ferro era um Orixá guerreiro. Quando o branco lhe impunha a imagem de SÃO JORGE dizendo-lhe que esquecesse o Orixá guerreiro, o negro continuava humildemente cultuando OGUM “disfarçado” na imagem do Santo Católico.

OGUM

Divingade masculina iorubá. Ogum é o arquétipo do guerreiro. A relação de Ogum com os militares ( é considerado o protetor de todos os guerreiros) comandante supremo iorubá.
Ogum é a dinvidade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. è, por extensão o Orixá que cuida dos ocnhecimentos praticos, sendo patrono da tecnologia, e tal contexto continua válido para nós, pois a maior parte das enovações tecnologicas vem das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civíl, como aviões e computadores.

SÃO JORGE

Nascido na antiga Capadócia, região atualmente pertence á Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai.Lá foi promovido a capitão do exercito romano e, aos 23 anos, passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altes funções. Por essa época, o imperador Dioclecioano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia em que o senado confirmara o decreto imperial, Jorge levantou-se e afirmou que era cristão .

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: "Não, imperador ! Eu sou servo de um Deus vivo ! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Sua sepultura está na Lídia, Cidade de São Jorge, perto de Jerusalém, na Palestina.

Verdadeiro guerreiro da fé, São Jorge venceu contra o mal terríveis batalhas, por isso sua imagem mais conhecida é dele montado num cavalo branco, vencendo um grande dragão. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.


HOMEMAGEM AOS ERÊS - 2011

"Minhas crianças, meus erês...
eu lhes saúdo e lhes agradeço, pois toda a minha alegria e prosperidade
nascem de suas bençãos..."
Agadeço também a todos que nos ajudaram nesta humilde homenagem. Motumbá a todos!

Pedrinho, Zé e Borboletinha.