domingo, 19 de junho de 2011

CONTOS DE CANDOMBLÉ...

A quizila de Ogum  com o quiabo QUIABO, QUIZILA DE OGUM

Você sabe por que Ogum não gosta de quiabo? Foi por causa de uma contenda dele com Xangô.
Xangô era muito ambicioso por status, principalmente pelo título de rei, por se sentar no trono de um reinado. Foi o que aconteceu na cidade de Oyó.

Xangô estava para entrar em Oyó, com sua comitiva, quando avisaram Ogum. O povo pediu sua ajuda, pois ele era um grande guerreiro, e Ogum não se negou. Mas, como em tudo existe falsidade, a notícia de que Ogum estava contra Xangô vazou.

Xangô sabendo tomou suas atitudes. Ele tramou uma cilada para Ogum. Mandou comprar muito quiabo em todas as aldeias e mandou picar. Fez uma pasta com o quiabo. Pelo lado em que ele ia atacar a cidade tinha uma ladeira.

O que ele fez? Mandou espalhar que o ataque era naquele dia. Aí mandou espalhar o quiabo ladeira abaixo. Já viu como ficou, né? Ninguém se segurava. Escorregavam todos ladeira abaixo. Foi assim que, quando Ogum apareceu no caminho, pensando que ia vencer Xangô, todos os seus cavaleiros, até mesmo Ele, desceram ladeira abaixo e os seus cavalos quebraram as pernas. Assim, Xangô tomou posse da cidade de Oyó e comandou tudo por um século.

É por isso que Ogum não suporta quiabo.

Fonte: Mãe Beata de Yemonjá
Caroço de Dendê

A UMBANDA

Surgiu no Rio de Janeiro prescisamente em Niteroi na decada de 1920 durante uma sessão de mesa branca na casa do Sr. Zélio Morais. ela acaba de fazer 98 anos de oficialização.
Se é preciso que eu tenha um nome digam que sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois não haverá caminhos fechados para mim. Venho trazer a Umbanda, religião que harmonizará as famílias e que perdurará até o final dos séculos ...
Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade.
"Nós aprenderemos com aqueles espíritos que souberem mais e ensinaremos os que souberem menos e a nenhum viraremos as costas ou dire­mos não!. Com estas palavras, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporado em seu médium Zélio Fernandino de Moraes, que na época contava com 17 anos, fundou a religião de Umbanda, tendo se manifestado dentro da recém fundada Federação Espírita de Niterói, no dia 15 de Novembro de 1908.
No dia seguinte, na casa da Família Moraes, o Caboclo se manifesta fundando ali a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Nossa Senhora acolheu Jesus em seus braços, a Umbanda haveria de acolher os filhos seus. No mesmo dia se apresentou Pai Antônio e juntos, o Caboclo e o Preto Velho, marcaram as duas principais linhas a se manifestar na Umbanda.
Logo viriam as Crianças, a Linha de Ogum, os Exus sob doutrina e outros que se mesclam nestas linhas que trabalham juntas na Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.
A influência kardecista na tenda seria grande, contando inclusive com uma mesa branca para os trabalhos de desobsessão.

Zélio de Moraes dedicou todos os dias de sua vida à Umbanda até o ano de 1975, quando se deu o seu desencarne. Foram inúmeros casos de orientação espiritual, desobsessões e curas que vão das mais simples até as milagrosas.

Durante os seus 67 anos de trabalho voltado para a Umbanda, Zélio fundou dezenas de Tendas e ajudou a fundar centenas delas. Das tendas fundadas por ele, que se mantinham sob seu comando indireto, continua ativa ainda a Tenda Espírita São Jorge, sob o comando do Sr. Pedro Miranda, também presidente da União Espírita de Umbanda do Brasil, que já se chamou Federação Espírita de Umbanda do Brasil, a primeira Federação da religião fundada em 1939 por orientação do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Zélio de Moraes era homem de um coração e bondade que pouco se vê, comparado apenas aos grandes Mestres Iluminados que já passaram por esta Terra.
Muito se fala sobre a origem da palavra Umbanda, podemos citar aqui pelo menos três prováveis origens:
Pode ter vindo do kimbundo, língua falada em Angola, onde significa a arte de cura ou a prática espiritual do Sacerdote-Xamã Kimbanda.
Alguns acreditam que a palavra teria vindo do sânscrito Aum­bhandã, traduzido por Conjunto das Leis de Deus. Há ainda uma teoria mais popular e até simpática para o significado da palavra onde o Um é Deus e a Banda somos nós, logo Umbanda seria nós e Deus, ou a Banda do Um.
Podemos dizer ainda que Caboclo e Preto-Velho já incorporavam em outras práticas e rituais como nos Catimbós, Encantarias, Tambor de Mina, Cabula, nas Macumbas Cariocas e outros, no entanto não caracterizava um ritual de Umbanda como define pai Ronaldo Linares: "Umbanda é uma religião espírita, ritmada, ritualizada, de origem euro-afro-brasileira".
Esta é a Umbanda e da forma como está estabelecida ou, da forma como a reconhecemos, ela nasce com o ritual do Caboclo das Sete Encruzilhadas, pois o que define sua origem não é a data nem a origem do nome Umbanda, muito menos o fato de caboclos ou pretos velhos incorporarem em outros locais, o que define sua origem é o ponto de partida onde surgiu o ritual que chamamos e identificamos como Umbanda.
Zélio deixou um legado para seus descendentes: A mais antiga tenda de Umbanda existe e funciona até os dias de hoje na Travessa Zélio de Moraes em Boca do Mato, no município de Cachoeiras de Macacu, onde funciona também a Cabana de Pai Antônio.
À frente dos trabalhos hoje está a neta carnal de Zélio de Moraes a Sra. Lygia Cunha. Mãe Zilméia de Moraes Cunha (Mãe carnal de Lygia) se encontra na flor dos seus 93 anos de idade com uma lucidez de impressionar qualquer pessoa.
Mãe Zilméia é uma senhora de uma grande simpatia e muita simplicidade no modo de viver. A forma como expressa seus sentimentos a caracterizam como a pessoa mais amorosa que este simples escrevente teve o prazer de conhecer.
Pai Antônio sempre a chamou de carneirinho, por suas madeixas douradas e seu jeito doce de lidar com as pessoas. Mãe Zilméia se emociona ao lembrar de tantos anos ao lado de seu Pai na lida espiritual e sempre que relata alguns dos casos e histórias que envolvem sua vida espiritual costuma dizer:
"Não me arrependo de nada, faria tudo outra vez;" "Nasci para ser espírita!", "Papai sempre dizia..."
Não há quem não se sinta ao lado de uma Mãe ou de uma Avó muito querida, quando tem a oportunidade de trocar algumas palavras com esta querida, de todos nós mãe, Zilméia, fi­lha carnal de Zélio de Moraes.
Queremos dizer a Mãe Zilméia que nós a Amamos muito e esperamos o momento de nos encontrarmos outra vez.
A Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade está se preparando para fazer uma reforma em sua estrutura física. O Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca em conjunto com o Jornal de Umbanda Sagrada, está criando um "livro de ouro" para o recebimento de doações.
O livro, que tem por objetivo assegurar a transparência na arrecadação e no envio das doações a seu destino final, registrará o nome e o valor que cada irmão vier a doar para a reforma deste patrimônio histórico vivo da nossa reliião, e será entregue juntamente com o montante de doações diretamente à Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.O que é a umbanda?
A mitologia umbandista tem um claro sentido hierarquizante. As entidades religiosas distribuem-se por sete "Linhas", comandadas por santo católico. As linhas subdividem-se em "Falanges" e "Legiões", pelas quais distribuem-se espíritos desencarnados em vários estágios de evolução. O altar principal, chamado "Congá", costuma ser enfeitado com uma grande quantidade de imagens e objetos, ilustrando a complexidade do panteon umbandista. Estes altares podem ter imagens de Cristo, o Guia do Terreiro, Nossa Senhora, santos como São Lázaro, São Jorge, Cosme e Damião, orixás, pretos velhos, caboclos, velas, colares, flores e por vezes ícones cívicos, como a bandeira nacional. A Umbanda surgiu no entre guerras, momento de forte afirmação do Estado nacional, e se assume como religião patriótica.
O culto é feito numa "Gira", composta de música e dança sagradas. Os atabaques marcam o ritmo, os médiuns cantam o "ponto" sob a liderança da Mãe ou Pai de Santo, dançam em roda, e recebem os guias espirituais, funcionando como seus "cavalos" ou "aparelhos". Além de se expressarem dançando a sua energia vital, como ocorre no Candomblé, os guias da Umbanda se apresentam para dar conselhos aos fiéis que se aproximam. Orientam os fiéis e purificam-nos através de "passes", protegendo-os dos ataques místicos de que são vítimas. A Mãe e algumas filhas de santo mais desenvolvidas costumam receber fiéis para consultas, o que fazem incorporadas pelos seus guias. Os terreiros de Umbanda tornam-se, assim, centros de avaliação e de resolução de uma infinidade de pequenos conflitos que afligem as pessoas em seu cotidiano. São especialistas na identificação das causas dos infortúnios, profundos conhecedores da psicologia social local. Ajudam a conformá-la, inclusive, emprestando-lhe um sentido maior. As competições cotidianas, cujos resultados desiguais semeiam a inveja e o ressentimento, resultam na produção de feitiços, ou mesmo na simples geração de negatividades que fazem mal. O povo da Umbanda (dir-se-ia o povo brasileiro, em larga escala) leva a sério o "mau olhado". Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA,que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confunde-se a força da natureza com o próprio Orixá):
Oxum as águas doces;
Iemanjá as águas salgadas;
Iansã os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
Xangô a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos etc. A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais são seus protegidos e uma parte das emanações do Orixá presentes no Orí ou Camatuê (Camatua) desses filhos.Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...).O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc., são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, espíritos (não re-encarnacionais) de grande luz espiritual que vêm trabalhar sob as Ordens de um determinado Orixá.Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, confundindos com os próprios Orixás, pois sua força é a emanação pura do Orixá (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos Orixás). Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus "cavalos" e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Porém, são frágeis (o médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns não podendo permanecer por muito tempo em Terra. Podemos utilizar como exemplos de Falangeiros.


T. RETIRADO DO SITE
bàba erick de osala

KETU, A TERRA DOS ORIXÁS

Ketu é a terra dos Orisas

De todos os cultos do candomble o mais conhecido é o Ketu, que vem do Yorubá, e foi desse culto que a umbanda emprestou suas sete linhas.

Ketu é a terra dos Orisas
De todos os cultos do candomble o mais conhecido é o Ketu, que vem do Yorubá, e foi desse culto que a umbanda emprestou suas sete linhas.

Os Orixás: Esu, Ogun, Ossosi, Sango, Logun Ede, Iroko, Omulu, Ibeji (Tahie Lulu, Kehinde), Oya, Obá, Eua,Osum, Iemondja, Nanã, Osoguian, e Osala.

Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber ou como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorum.

A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais são seus protegidos e uma parte das emanações do Orixá presentes no Orí desses filhos.

CARGOS MAIS COMUNS DENTRO DO CANDOMBLÉ

babalorisa - pai de santo detém o axé

yalorisa - mãe de santo detém o axé

babaquequere - pai pequeno

yaquequere - mãe pequena

Pejigã - cuida das coisas do roncó

Yia Dagã - pessoa que despacha eshu e padês

yabacê - pessoa que cozinha para os orixás

ogan alabê - pessoa que canta o candomblê

ogan axogun - pessoa que sacrifica os animais

êkedji - mãe que o orixá escolheu e confirmou .

NOME DOS TOQUES DOS ORIXÁS

Alujá - SANGÔ

Agerê - ODE

Opanigê - OMULU/ OBALUAIE

Bravum - BESSÉM

Ijeshá - OXUM - LOGUM EDÉ - OXALÁ

Ilú - IANSÃ - OBÁ

Egó - YANSAN

Aderê - YEMONDJA

Batá - OGUN - ESU

NOME DOS ATABAQUES

rum - o maior

rumpi - o médio

lé - o menor

o agogô de Kêtu chama-se gan.

as varinhas usadas para toque chama-se aguidavis.

SAUDAÇÕES, CORES E DIAS DA SEMANA

OGUN patacori Ogun- azul escuro terça

ODÉ okê arô Odé - azul claro quinta

OMULU Atoto Obaluaiê- preto/branco/rajado segunda

OSSAIN Eu Eu Assa - azul/vermelha quinta

OSHUMARE Arro Boboi - preto/amarelo/rajado sexta

YORIMA Kitaua Yorimá preto/branco/alternado segunda

IROKÔ Irokô Eu Aguê- runjeve - sábado

LOGUM Loci Loci Logun - dourado/azul/alternado quinta

0OXUM Oraie Ieu Osum - dourada- sábado

YEMONDJÁ Odôia - prateada -sábado

YANSAN Eparrei Oyá- vermelha -quarta

EWÁ- Nirró- /vermlho/rajada- quinta

NANÃ Salúba- lilás - sábado

XANGÔ Kabiencilê- vermelho/branco/rajada -quarta

OBÁ Oba shi re- vermelha/marrom - quarta

OXALÁ Epi Epi Babá- branco - sexta

ERÊ Erêmim - todas cores - sexta

ESHU Laroie- vermelha/preta -segunda

Hierarquia no candomblé Ketu:

1. Iyá / Babá: significado das palavras iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
2. Iyalorixá / Babalorixá: Mãe ou Pai de Santo. É o posto mais elevado na tradição afro-brasileira.
3. Iyaegbé / Babaegbé: É a segunda pessoa do axé. Conselheira, responsável pela manutenção da Ordem, Tradição e Hierarquia.
4. Iyalaxé (mulher): Mãe do axé, a que distribui o axé e cuida dos objetos ritual.
5. Iyakekerê (mulher): Mãe Pequena, segunda sacerdotisa do axé ou da comunidade. Sempre pronta a ajudar e ensinar a todos iniciados.
6. Babakekerê (homem): Pai pequeno, segundo sacerdote do axé ou da comunidade. Sempre pronto a ajudar e ensinar a todos iniciados.
7. Ojubonã ou Agibonã: É a mãe criadeira, supervisiona e ajuda na iniciação.
8. Iyamorô: Responsável pelo Ipadê de Exú.
9. Iyaefun / Babaefun: Responsável pela pintura branca das Iyawos.
10. Iyadagan e Ossidagã: Auxiliam a Iyamorô.
11. Iyabassê: (mulher): Responsável no preparo dos alimentos sagrados as comidas-de-santo.
12. Iyarubá: Carrega a esteira para o iniciando.
13. Aiyaba Ewe: Responsável em determinados atos e obrigações de "cantar folhas.
14. Aiybá: Bate o ejé nas obrigações.
15. Ològun: Cargo masculino. Despacha os Ebós das obrigações, preferencialmente os filhos de Ogun, depois Odé e Obaluwaiyê.
16. Oloya: Cargo feminino. Despacha os Ebós das obrigações, na falta de Ològun. São filhas de Oya.
17. Iyalabaké: Responsável pela alimentação do iniciado, enquanto o mesmo se encontrar recolhido.
18. Iyatojuomó: Responsável pelas crianças do Axé.
19. Pejigan: O responsável pelos axés da casa, do terreiro. Primeiro Ogan na hirarquia.
20. Axogun: Responsável pelos sacrifícios. Trabalha em conjunto com Iyalorixá / Babalorixá, iniciados e Ogans. Não pode errar. (não entram em transe).
21. Alagbê: Responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados. (não entram em transe). Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar ao terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens. No Candomblé Ketu, os atabaques são chamados de Ilú. Há também outros Ogans como Gaipé, Runsó, Gaitó, Arrow, Arrontodé, etc.
22. Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
23. Ebômi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação (significado: meu irmão mais velho).
24. Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Terreiro do Gantois, de "Iyárobá" e na Angola, é chamada de "makota de angúzo", "ekedi" é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em todas as casas de Candomblé do Brasil. (em edição)
25. Iaô: filho-de-santo (que já foi iniciado entra em transe com o Orixás).
26. Abiã ou abian: Novato. É considerada abiã toda pessoa que entra para a religião após ter passado pelo ritual de lavagem de contas e o bori. Poderá ser iniciada ou não, vai depender do Orixá pedir a iniciação.

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bàba erick de osala

CANDOMBLÉ ANGOLA


Uma das caracteristicas do povo de Angola importantes são a lingua o kimbundo é o kicongo que emprestam muitas palvras ao portugues.

Angola


Uma das caracteristicas do povo de Angola importantes são a lingua o kimbundo é o kicongo que emprestam muitas palvras ao portugues.
As referências dos Jinkisi/Akixi e algumas referências aos Orixás yorubá mais conhecidos, entendamos estas semelhanças como caminhos, e não como individualidades.

No Brasil os cultos que prevalecem nos candomblés Angola, Congo (com algumas variações de casa para casa ou de família para família de culto).

Pambu Njila - Nkosi - Katendê - Mutakalambô - Nsumbu - Kindembu - Nzazi - Hongolo - Matamba - Ndanda Lunda - Nkaia - Nzumbá - Nkasuté Lembá - Lembarenganga

Os mais velhos trouxeram cantigas, rezas, tudo em Kimbundo e Kikongo (algumas também em Umbundo e outros dialetos). Muita coisa se perdeu até mesmo por haver a associação com as tradições Jeje nagô, que foi em ultima instância prejudicial para as tradições bantu.

Não que estas sejam mais certas ou mais erradas, mas que cada tradição deve ser mantida e respeitada, pois faz parte da história da própria humanidade, de como nos organizamos, como desenvolvemos outros falares, de como nos organizamos como sociedade, etc. e ao que parece, tínhamos um culto primitivo comum que com as distâncias das eras e também geográficas foi se modificando e incorporando novos elementos.

Acima de tudo está Nzambi Mpungu (um dos seus títulos) Deus criador de todas as coisas. Alguns povos bantu chamam Deus de Sukula outros de Kalunga e outros nomes ainda associam-se a estes.

O Culto a Nzambi não tem forma nem altar próprio. Só em situações extremas eles rezam e invocam Nzambi, geralmente fora das aldeias, em beira de rios, embaixo de árvores, ao redor de fogueiras. Não tem representação física, pois os Bantu o concebe como o incriado, o que representa-lo seria um sacrilégio, uma vez que Ele não tem forma.

No final de todo ritual Nzambi é louvado, pois Nzambi é o princípio e o fim de tudo.

O culto no Brasil

A partir da Mameto de inkice Maria Nenen e de outros Tatetos como, Jubiabá, Olegário, Bernardinho, Ciriaco, Joãzinho da Goméia, Tombeici o culto Banto ou Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o culto no Brasil, teve maior destaque na comunidade afro-brasileira.

Estes negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam, seguiam a tradição religiosa de lugares como: Casanje, Munjolo, Cabinda, Luanda entre outros.

Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada das culturas yorubá e fon.

História dos povos Banto

A grande maioria dos 11.000.000 habitantes que formam a população de Angola, são de origem Bantu. No entanto, outra considerável parte é formada por misturas que começaram muito cedo: primeiramente. entre os diversos grupos que migraram para o território e depois com Europeus (na grande maioria Portugueses) durante a colonização. Existem ainda algumas minorias que não são Bantu, como os Bochimane e um considerável número de Europeus. Há 3000 ou talvez 4000 anos atrás, os Bantu sairam da selva equatorial (a região que é hoje ocupada pelos Camarões e pela Nigéria) e dividiram-se em dois movimentos diferentes: para o Sul e para Este criando a maior migração jamais vista na áfrica. De causa desconhecida, esta migração continuou até ao século XIX. A selva equatorial era uma área de passagem impossível. Só o machado ou o cutelo, a rápida e nutritiva produção de banana e o inhame possibilitaram uma façanha que durou séculos. O excelente nível de nutrição deu lugar a uma invulgar explosão demográfica. A exuberância da selva equatorial, os rios e lagos das grandes savanas, tão bons para a agricultura e a descoberta do ferro - um mineral muito comum na áfrica - deram força à grande aventura. Caminhando sempre em direcção ao Sul. estes vigorosos, armados, organizados e jovens povos, venceram e fizeram escravos os indefesos pigmeus e os Bochimane.

O nome Bantu não se refere a uma unidade racial. A sua formação e migração originou uma enorme variedade de cruzamentos. Existem aproximadamente 500 povos Bantu. Assim, não podemos falar de uma raça Bantu, mas sim de povo Bantu, isto significa uma comunidade cultural com uma civilização comum e linguagens similares. Depois de muitos séculos de movimentações, cruzamentos, guerras e doenças, os grupos Bantu mantiveram as raízes da sua origem comum. A palavra Bantu aplica-se a uma civilização que manteve a sua unidade e foi desenvolvida por pessoas de raça negra. O radical ntu, vulgar para a maioria das línguas Bantu, significa homem, ser humano e ba é o plural. Assim, Bantu significa homens, seres humanos. Os dialectos Bantu, e existem centenas, têm uma tal semelhança que só pode ser justificada por uma origem comum. Os povos Bantu, além do semelhante nível linguístico, mantiveram uma base de crenças, rituais e costumes muito similares; uma cultura com características idênticas e específicas que os tornam semelhantes e agrupados.

Fora da sua identidade social, são caracterizados por uma tecnologia variada, uma escultura de grande originalidade estilística, uma incrível sabedoria empírica e um discurso forte e interessante com sinais de expressão intelectual. As línguas faladas hoje em Angola, são por ordem de antiguidade: Bochiman, Bantu e Português. Das três só o Português tem uma forma escrita. Os dialectos Bantu, apresentam uma unidade genealógica. Homburger, um eminente estudioso do Bantu diz que o primeiro ponto obtido no domínio da linguística comparada foi a unidade dos povos Bantu. Também diz, tendo em conta a história desta unidade, que os primeiros descobridores Portugueses viram que os Angolanos conseguiam comunicar com os povos da costa Moçambicana. Os Bantu Angolanos estão divididos em 9 grupos etnolinguísticos: Quicongo, Quimbundo, Luanda-Quioco (Tchôkwe), Mbundo, Ganguela, Nhaneca-Humbe, Ambó, Herero e Xindonga, que por seu turno estão subdivididos em cerca de 100 subgrupos, tradicionalmente chamadas tribos.

Abaixo, encontram-se desmembrados os cargos e funções em um Candomblé Banto:
Tata Ria Inkice - Zelador / Pai

Mameto Ria Inkice - Zeladora / Mãe

Tata Ndenge - Pai pequeno

Kixika Ingoma - Tocador

Tata Kambono - Ogan

Tatta Kivonda - Aquele que sacrifica os animais

Kinsaba - O que colhe folhas

Kikala Mukaxe- Filho de santo

Tata Utala - Herdeiro da casa

Macota -Dikota - Ekedi

Kijingu - Cargo

Tata Unganga - O que joga búzios

Zakae Npanzo- Troncos de árvores colocados nas portas dos santos.

OS CARGOS NA NAÇÃO DE ANGOLA

A partir da Mameto Ria Nkise Maria Nenen e de outros Tatetos como Bernardinho e Ciri Aco,o culto banto ou Candomblé da Nação de Angola, como é chamado o culto no Brasil, teve maior destaque na comunidade afro-brasileira.
Estes negros ou bantos, como eram chamados devido a língua que falavam, seguiam a tradição religiosa de lugares como: Kassanje, Munjolo, Kabinda, Luanda entre outros.
Mas, o culto banto tem sua liturgia particular e muito diferenciada das culturas yorubá e fon.
OS NOMES DOS NKISES

Na Angola os Nkises são masculinos E Nkisi amês são femininos

Os Nkises

Os Nkises são para os Bantus o mesmo que orixás para os Yorubás, ou ainda, o mesmo que vodum para os Daometanos. Muitos autores cometem o mesmo erro ao tratar das semelhanças existentes entre um Nkise, orixá ou vodum, pois confundem semelhanças com correspondência, fazendo-nos acreditar que na verdade se tratam da mesma divindade apenas com nome distinto. Esta visão é equivocada, e cabe a nós desfazermos tal equívoco. Cada Nkise, orixá ou vodum
possui peculiaridades próprias, tratamento e culto diferenciados. Pode-se sim, dizer que existem pequenas coincidências, como por exemplo o fato de Kabila, Oxósse e Otulu serem caçadores, ou ainda, por usarem as mesmas cores. Mas não há que se confundir um e outro, pois mesmo em suas origens na África se diferem, sendo o primeiro ( Kabila ) originário do Congo, o segundo (Oxósse) originário das terras Yorubás e o último ( Otulu ) do Reino do Dahomé. Desta forma, elenco abaixo alguns dos Nkises de Angola e Congo, sem fazer qualquer correspondência entre orixá ou vodum, dando ao lado de seus nomes uma breve descrição :

Aluvaiá, Bombojira, Vangira (feminino), Pambu Njila.

É o Nkise responsável pela comunicação entre as divindades e os homens. Está nas ruas, é a este Nkise que pertencem as "bu dibidika jinjila" (encruzilhadas). Suas cores são preto, vermelho, sua saudação: Kiuá Luvaiá Ngananzila Kiuá (Viva Aluvaiá, Senhor dos
Caminhos)

Nkosi Mukumbe, Roxi Mukumbe.

É o Nkise da guerra, das estradas. É a ele que se fazem oferendas com o fim de obter abertura de caminhos. Sua cor é o azul escuro, sua saudação: Luna Kubanga Mueto - Nkosi ê (Aquele que briga por nós - Nkosi ê)

Kabila, Mutalambô, Burungunzo.

Nkise caçador, habita as florestas ou montanhas. É o responsável pela fartura, pela abundância de alimentos. Suas cores: verde para Mutalambô, Kabila e Burungunzo, e verde,azul e amarelo para Gongobira, sua saudação: Kabila Duilu - Kabila (Caçador dos Céus - Kabila)

Gongobira.

É um jovem caçador que obtém, seu sustento ora através da caça, ora através da pesca.
Suas características são as mesmas das dos caçadores ( Kabila, Mutambô, Lambaranguange) unidas as características dos Nkises da água doce ( Kisimbe, Samba ). Suas cores: verde cristal, azul cristal e amarelo ouro, sua saudação: Mutoni Kamona Gongobira - Muanza ê (Pescador Menino Gongobira - Rio ê)

Katendê.

Nkise dono dos segredos das " nsabas" ( folhas, ervas ). Sua cor é o verde ou verde e branco, sua saudação: Kisaba kiasambuká - Katendê (Folha Sagrada - Katendê)

Zaze, Luango.

Nkise responsável pela distribuição da Justiça entre os homens. Suas cores são: vermelho e branco, sua saudação: A Ku Menekene Usoba Nzaji - Nzaze (Salve o Rei dos Raios - Grande Raio)

Kaviungo ou Kavungo, Kafungê e Kingongo.

É o Nkise responsável pela saúde, estando intimamente ligado a morte. Usa preto, vermelho, branco e marrom, sua saudação: Tateto Mateba Sakula Oiza - Dixibe (O Pai da Ráfia Está Chegando - Silêncio)

Angorô e Angoroméa.

Assim como Njira, auxiliam na comunicação entre as divindades e os homens. São representados por uma cobra, sendo o primeiro ( Angorô ) masculino e o segundo ( Angoroméa ) feminino, sua saudação: Nganá Kalabasa - Angorô Le (Senhor do Arco Íris - Angorô Hoje

Kitembo ou Tempo.

É o responsável pelo tempo de forma geral, e especificamente, pelas mudanças climáticas (como chuva, sol, vento etc), portanto, atribuído a ele, o domínio sobre as estações do ano. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca.
Usa cores fortes, como: vermelho, azul, verde, marron e branco, sua saudação: Nzara Kitembo - Kitembo Io (Gloria Kitembo - Kitembo do Tempo).

Tempo ou kitembo é um Nkise da nação de Angola, é o dono da bandeira de Angola, que podemos ver em qualquer casa de Candomblé, perto do assentamento de Tempo, uma grande vara com uma bandeira branca no topo.
Tempo é o Nkise senhor das estações do ano, regente das mutações climáticas. Ainda, é considerado o Pai da Maionga, que é o banho usado pelos seguidores e iniciados da Nação de Angola, tendo sua maior vibração justamente ao ar livre, ou seja, no tempo. É exatamente ali, no tempo, que este banho feito de ervas, água do mar, de cachoeira, de rio, chuva e outros elementares vai consagrar através de tempo este iniciado.
Tempo está associado à escala do crescimento, por isso sua ferramenta é uma escada com uma lança voltada para cima, em referência ao próprio tempo.
Como expliquei, este Nkise rege as estações do ano e está ligado ao frio, ao calor, a seca, as tempestades, ao ambiente pesado e ao ambiente agradável.
Conta uma lenda da Nação de Angola, que Tempo era um homem muito agitado que fazia e resolvia muitas coisas ao mesmo tempo. Entretanto, este homem vivia reclamando e cobrando de Zambi que o dia era muito pequeno para fazer e resolver tudo que quisesse. Um dia, Zambi lhe disse:
"Eu errei em sua criação, pois você é muito apressado." Ele então respondeu a Zambi: "Não tenho culpa se o dia é pequeno e as horas miúdas, não dando tempo para realizar tudo que planejo". A partir desse momento, Zambi então determinou que esse homem passa-se a controlar o tempo. Tendo} domínio sobre os elementares e movimentos da natureza. Assim nasceu o Nkise Tempo.

Matamba, Bamburussema, Nunvurucemavula.

Trata-se de um Nkise feminino, uma Nkisi amê. É guerreira e está intimamente ligada a morte, por conseguir dominar os mortos ( "Vumbe" ). Suas cores são o vermelho e o marrom avermelhado, sua saudação: Nenguá Mavanju - Kiuá Matamba (Senhora dos Ventos - Viva Matamba)

Kisimbi, Samba, Dandalunda.

Nkise feminino, uma Nkisi amê, representa a fertilidade, é a grande mãe. Seu domínio é sobre as águas doces. Sua cor é o amarelo ouro e o rosa, sua saudação: Mametu Maza Mazenza - Kisimbi ê (Oh, Mãe da Água Doce - Kisimbi ê)

Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto.

Também um Nkise feminino, uma Nkisi amê, tem domínio sobre as águas salgadas ( " Kalunga Grande" , o mar ). Sua cor: branco cristal, sua saudação: Kiuá Kokueto - Mametu Ria Amaze Kiuá (Viva Kokueto, Mãe das águas -Viva)

Zumbarandá.

É um Nkise feminino, uma Nkisi amê, representa o início, vez que, é a mais velha das mães. Também tem relação estrita com a morte. Sua cor: azul, sua saudação: Mametu Ixi Onoká - Zumbarandá (Mãe da Terra Molhada - Zumbarandá)

Wunje.

É o mais novo dos Nkises. Representa a mocidade, a alegria da juventude. Durante o toque para este Nkise, a dança se transforma numa grande brincadeira, sua saudação: Wunje Pafundi - Wunje ê (Wunje Feliz - Bem Vindo)

Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Kassuté Lembá, Gangaiobanda.

Nkise da criação, ora apresenta-se como jovem guerreiro, ora como velho curvado.
Está ligado a criação do mundo. Quando jovem tem como cores o branco e o azul, ou branco e prata, quando de idade avançada, apenas o branco, sua saudação: Kalaepi Sakula Lemba Dilê - Pembele (Quietos, Ai Vem o Senhor da Paz - Eu te Saudo)

Zambi, Zambiapongo.

Não se trata de um Nkise, mas sim do Deus Supremo, o grande criador.

Na Angola toma-se benção como: Mukuiú - responde: Mukuiú no Zambi Para os NkisesKonzondiô - responde: Zambeuatala Para as Nkisi amêsEnuncy - responde: Sendalá com Samburiká - Para Nzaze

Munzenza - Iniciado

Ndunbe - Abian

Vumbi - Egun

Dizungu Kilumbe - Saída de santo

Dimba Inkice - Obrigações oferecidas aos Santos

Kumbi Ngoma - Dias de toque

Kufumala - Defumação

Dizungu - Nlungu

Ordem do barco:

Kamoxi Rianga - o primeiro

Kaiai Kairi - o segundo

Katatu Kairi - o terceiro

Kakuãna Kauanã - o quarto

Sukuranise - Troca das águas nas quartinhas

Kota - Filhos com mais de 07 anos de feitura

OS principais Nkisis no Brasil são:

Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila: - Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis (cf. Exú Orixá). Na sua manifestação feminina, é chamado Vangira.

Nkosi, Roxi Mukumbe: - Nkisi de guerra e Senhor das estradas de terra. Mukumbe, Biolê, Buré qualidades ou caminhos desse Nkisi.
Ngunzu: - Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.
Kabila: - O caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.
Mutalambô, Lambaranguange: - Caçador, vive em florestas e montanhas, Nkisi de comida abundante.
Gongobira ou Gongobila: - Caçador jovem e pescador.
Mutakalambô: - Tem o domínio das partes mais profundas e densas das florestas, onde o Sol não alcança o solo por não penetrar pela copa das árvores.
Katendê: - Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.
Nzazi, Loango: - São o próprio raio, entrega justiça aos seres humanos.
Kaviungo ou Kavungo, Kafungê ou Kafunjê, Kingongo: - Nkisi da varíola, das doenças de pele, da saúde e da morte.
Nsumbu - Senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo de Kongo.
Hongolo ou Angorô (masculino) e Angoroméa (feminino): - Auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades (representado por uma cobra).
Kindembu ou Nkisi Tempo: - Rei de Angola. Senhor do tempo e estações. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca.
Kaiangu: - Têm o domínio sobre o fogo.
Matamba, Bamburussenda, Nunvurucemavula: - Qualidades ou caminhos de Kaiangu. guerreira, comanda os mortos (Nvumbe).
Kisimbi, Samba_Nkisi: - A grande mãe; Nkisi de lagos e rios.
Ndanda Lunda: - Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.
Kaitumbá, Mikaiá, Kokueto: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga Grande)
Nzumbarandá: - A mais velha das Nkisi, conectada para morte.
Nvunji: - O mais jovem do Nkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos.
Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Nkasuté Lembá, Gangaiobanda: - Conectado à criação do mundo.
O Deus supremo e Criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele estão os Jinkisi/Minkisi, divindades da Mitologia_Bantu. Essas divindades se assemelham a Olorun e Orishas da Mitologia Yoruba, e Olorum e Orixá do Candomblé Ketu.

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