Os negros ao desembarcarem da África aqui no Brasil, trouxeram em seus corações e mentes o amor pelos seus Deuses que sem dúvida alguma foi considerado pelos "senhores" deuses pagãos.
O ideal de liberdade é inerente à própria condição do ser humano. Mesmo o mais vil dos assassinos sonha com a liberdade. O que se dizer então do homem que nascendo livre nas savanas africanas e reduzido à humilíssima condição de escravo, sem nada ter feito para merecer esse castigo. Assim, em seus sonhos de liberdade, o negro africano via em OGUM, o
Orixá da guerra, a força que necessitava para conseguir sua liberdade.
Um dia o negro empunharia a lança e a espada de OGUM, mataria os brancos, vingando amigos e parentes mortos por estes e tomaria de uma de suas grandes canoas (caravelas) e voltaria à sua terra natal.
Diante do exposto, cultuar OGUM era, para o negro africano, vital. Era ele quem os ajudaria na batalha, lhe daria forças e quem sabe lhe emprestasse a coragem de que tanto necessitava.
A figura de SÃO JORGE nos mostra um homem todo coberto com uma armadura de aço, ferindo com uma lança, o dragão, símbolo do mal. O OGUM que o negro conhecia e que era o Orixá do ferro era um Orixá guerreiro. Quando o branco lhe impunha a imagem de SÃO JORGE dizendo-lhe que esquecesse o Orixá guerreiro, o negro continuava humildemente cultuando OGUM “disfarçado” na imagem do Santo Católico.
OGUM
Divingade masculina iorubá. Ogum é o arquétipo do guerreiro. A relação de Ogum com os militares ( é considerado o protetor de todos os guerreiros) comandante supremo iorubá.
Ogum é a dinvidade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. è, por extensão o Orixá que cuida dos ocnhecimentos praticos, sendo patrono da tecnologia, e tal contexto continua válido para nós, pois a maior parte das enovações tecnologicas vem das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civíl, como aviões e computadores.
SÃO JORGE
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